Governo Bolsonaro tem 50% de desaprovação segundo XP/Ipespe
A avaliação negativa (ruim/péssima) do governo Jair Bolsonaro oscilou de 49% para 50% na nova pesquisa XP/Ipespe, realizada entre os dias 16, 17 e 18, e publicada hoje (20). A avaliação positiva (ótimo/bom), por sua vez, oscilou negativamente de 27% para 25%. E o índice regular passou de 24% para 23% em relação a sondagem realizada em 30 de abril.
Embora os números estejam dentro da margem de erro (3,2 pontos percentuais para mais ou para menos), há uma tendência de aumento da desaprovação e queda da aprovação.
Nos últimos três levantamentos, o percentual negativo aumentou sete pontos. A aprovação ao governo, por outro lado, mostra uma tendência inversa, tendo caído seis pontos desde 22 de abril.
Questionados sobre a expectativa em relação ao restante do governo Bolsonaro, 48% tem uma avaliação negativa. 23% mostram uma expectativa positiva. E 10% acreditam que será regular.
Embora a avaliação dos governadores continue positiva (42%), o percentual é dois pontos percentuais inferior ao registrado em 30 de abril. Além disso, a avaliação negativa cresceu cinco pontos, e agora soma 23%. E 33% avaliam os governadores de forma regular.
CONGRESSO: 45% tem uma avaliação regular do trabalho do Parlamento. 37% avaliam os parlamentares negativamente. E apenas 13% tem uma percepção positiva.
ECONOMIA: 57% entendem que o país está no caminho errado. E 28% responderam que está no rumo certo.
EMPREGO: 54% responderam que a chance de manter o emprego nos próximos seis meses é pequena/muito pequena. E 39% acreditam que é muito grande/grande a chance de preservar seu trabalho.
AUXÍLIO EMERGENCIAL: 34% receberam o benefício. 14% ainda vai receber. E 50% não vai receber porque ninguém de sua casa faz parte do grupo de beneficiados.
ISOLAMENTO SOCIAL: Para 76% é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus. 14% acham que está sendo exagerado. E 7% entendem que não é o melhor caminho para se enfrentar a crise.
SAÍDA DE NELSON TEICH: 54% avaliam que a saída do ex-ministro da Saúde traz um impacto negativo para o país. 31% entendem que não terá impacto. E para 6% o efeito será positivo.
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