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Prefeito de Gravatá recebe representantes do Movimento LGBT Leões do Norte

 


Intuito desse encontro é pedir acolhimento e sensibilidade do movimento a gestão


Na quinta-feira (11), o Prefeito de Gravatá, padre Joselito, recebeu em seu gabinete representantes do Movimento contra a LGBTfobia, Leões do Norte que é uma organização sem fins lucrativos que trabalha com a promoção e defesa dos direitos humanos e cidadania do LGBTQIA+, enfrentando preconceitos, discriminações e diversas formas de violência contra a população.

Quem esteve presentes na reunião foi o secretário executivo de Segurança e Defesa Civil, Irnaldo Pedro, a executiva de Educação, Joselma Melo, a executiva de Assistência Social, Gleyzi Gueiros, e o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Erik Gonçalves que demonstraram total apoio ao Movimento representados pelo Presidente dos Leões do Norte, Rildo Veras, o diretor, Marconi Costa, a coordenadora do Movimento Arco-íris, Mônica Gleite e a vice-diretora, Rafaela Duarte.   

O intuito do movimento em promover este encontro com o Prefeito foi buscar apoio e a possibilidade da gestão realizar acolhimento e sensibilidade ao LGBTQIA+ no serviço público.

Na ocasião foi apresentado o aplicativo que é para realizar denúncias contra os LGBTQIA+, além de conter atualizações com notícias e estatísticas no estado de Pernambuco. Também foi mostrado o relatório com números de vítimas de violência, identificadas como pertencentes a população LGBT do estado no período de janeiro 2019 a junho 2020, no qual o município teve um aumento e contabiliza 20 vítimas até 2020.

Segundo, o presidente do Movimento Leões do Norte, o motivo desse encontro foi apresentar o aplicativo de denúncia e abordar com a gestão as políticas públicas da população LGTB aqui no município. “Que as políticas públicas contemplem a população LGBT na educação, saúde, assistência social e pontuar a questão da segurança porque sofremos vários tipos de violência. Buscamos o apoio da gestão e também um olhar mais atencioso e cuidadoso para essa população que historicamente tem sido marginalizada e que seja contemplada nas políticas existentes”, disse. 

A vice-diretora, Rafaela Duarte, que faz parte do Movimento Arco-íris, ressalta o intuito do movimento e a expectativa de todos após o encontro com o prefeito. “O nosso movimento é unir as transexuais LGBT, dar apoio, força e união para que a cada dia possamos trabalhar e conseguir nossos objetivos na sociedade. Após essa reunião, para mim, ficou bem claro que as coisas estão em andamento e progredindo para nós, isso é muito gratificante”, falou.

As articulações das secretarias presentes buscam garantir a integralidade e assistência a essa população ainda tão vulnerável. “Hoje a vigilância esteve presente, além de todas as secretarias para discutir as políticas públicas que serão implementadas aqui em Gravatá para a população LGBT e para onde referenciar casos de violência que acontecem com eles, como proceder na assistência à saúde em questão mental, violação de direitos, entre outros. Viemos para articular essas ações, integrar e manter de forma bem amarrada essa articulação com todas as secretarias para que possamos realizar um trabalho de qualidade e responsabilidade”, destacou o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Erik Gonçalves.

Elogiando bastante a formação da equipe comprometida com as pessoas, além da experiência e ciência das causas humanas, a gestão como todo quer agregar e olhar as pessoas com humanidade e respeito, o prefeito Padre Joselito diz: “O encontro foi importante porque durante a campanha eu sentei, ouvi e acolhi as demandas da comunidade LGBT de Gravatá e hoje recebi representantes do movimento que envolve todo estado de Pernambuco. A presença das secretarias é de muita relevância às políticas públicas referentes ao LGBT. Nós não podemos ficar indiferentes a situações assim, queremos que em Gravatá este trabalho seja feito com atenção, acolhida e assistência ao combate a violência. Trabalhamos na linha de prevenção para que tenhamos uma boa convivência, afinal de contas somos seres humanos e temos o direito de viver, e viver com dignidade e respeito”.


Reportagem: Mathilde Souza

 (SECOM)

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