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Lázaro é morto pela polícia após 20 dias de fuga




Suspeito de matar uma família no Distrito Federal e balear outras cinco pessoas numa série de assaltos em chácaras na capital do país e em Goiás, Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, foi morto durante confronto com forças policiais na manhã desta segunda-feira (28/6), numa mata nas imediações da casa da ex-sogra, em Águas Lindas (GO).

Mais cedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez o anúncio em suas redes sociais de que o serial killer teia sido preso. Instantes depois, agentes que trabalham na captura confirmaram que ele estaria morto. O corpo foi levado para o Hospital Bom Jesus, em Águas Lindas.

O maníaco estava foragido havia 20 dias. Nesse período, invadiu várias propriedades rurais fez reféns, roubou alimentos e impôs terror com violência e ameaças.

Durante a madrugada desta segunda, câmeras de segurança flagraram Lázaro andando por uma rua perto da casa da ex-sogra, em Águas Lindas. Nas primeiras horas da manhã, agentes cercaram o local. Após a mobilização de cães farejadores e helicópteros, o psicopata foi localizado, mas não se rendeu e abriu fogo contra a guarnição, que revidou.

Pessoas ligadas a Lázaro chegaram a fazer contato com um advogado criminalista para negociar sua rendição. O foragido planejava se entregar à polícia de uma forma que garantisse a sua integridade física.

Telefones de familiares, amigos e um aparelho que Lázaro carregava pela mata durante a fuga cinematográfica foram grampeados e monitorados pelas equipes de investigação. As informações facilitaram a prisão do maníaco.

Na terça-feira (22/6), em entrevista exclusiva ao Metrópoles, um criminalista chegou a dar indicativos de que o serial killer pretendia colocar um ponto final na fuga. O defensor assegurou ter sido abordado por um grupo religioso que estaria auxiliando Lázaro. “Me especularam se eu tinha condições de garantir a integridade física dele”, afirmou ele, que pediu para não ser identificado.

Chacina

O cerco ao autor da chacina que aterrorizou moradores da região do Incra 9, em Ceilândia, e de Cocalzinho (GO) durou 20 dias e terminou depois que Lázaro trocou tiros duas vezes com a polícia e também com um caseiro de uma chácara em Areia Branca.

Lázaro teria pedido comida, e o caseiro não quis dar. Ele, então, efetuou disparos contra a janela da chácara, e o funcionário revidou. O caseiro não ficou ferido.

O corpo de Cleonice foi encontrado três dias depois, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070


Policiais comemoram o fim da caçada ao fugitivo.
Veja no vídeo


 


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