Prefeitura de Gravatá realiza palestra pelo Mês da Primeira Infância
Tema abordado trabalhou os direitos da criança que repercutem no desenvolvimento dela nos âmbitos legal e pedagógico
Um dia após a abertura do Mês da Primeira Infância, a Prefeitura de Gravatá chamou profissionais e sociedade civil para participar da palestra “Direitos da Criança Repercutindo no seu Desenvolvimento”, na tarde desta quinta (04), no auditório da Secretaria de Educação.
Os palestrantes convidados pelo Programa Criança Feliz, da Secretaria de Assistência Social e Juventude, para debater sobre o tema proposto foram: Danilo Barbosa, que é secretário executivo do COMDICA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a presidente do COMDICA, Irmã Velúsia Rodrigues. Eles trabalharam sobre a legislação voltada para a criança e o trabalho da pedagogia atual no desenvolvimento da criança.
Vera Lúcia é educadora social do CRAS I, que fica no Cruzeiro, e foi uma das participantes da tarde de conhecimento. Para ela, “eu aposto, como educadora social que sou, que Gravatá vai atingir uma grande meta em passos largos e vai avançar muito mais. Pelo que vejo do Programa Criança Feliz e pela gestão que hoje atua. Acredito na capacidade da assistência social, na capacidade da gestão, para que essas crianças sejam acolhidas desde a infância, até adolescência e início da fase adulta. Temos pessoas que foram acompanhadas e que hoje estão nos CRAS participando de cursos profissionalizantes e que os pais não têm condições de oferecer. Se o serviço está sendo desenvolvido de uma forma que possa acolher com amor e respeito eles vão continuar no serviço e com certeza vão gozar de muitas coisas boas que o próprio serviço oferece, e graças a Deus a Prefeitura de Gravatá tem feito isso. Eu acredito porque vejo e, se vejo, aplaudo”.
Danilo Barbosa falou sobre a abordagem utilizada na explanação. “Agosto é um mês de muitas atividades, tanto para a gestão pública, quanto para sociedade civil organizada. Temos o Agosto Lilás, que trabalha o combate à violência doméstica, a Semana da Juventude, a Semana da Pessoa com Deficiência e ainda, mas não menos importante, o Agosto Verde, que chama atenção de todos para a primeira infância. Esse encontro de hoje é apenas uma das muitas atividades que serão realizadas durante todo o mês e visou um dos momentos abarcar os aspectos da legislação, como ela evoluiu e tem facilitado o trabalho da gestão”.
Irmã Velúsia Rodrigues, que trabalhou a garantia do direito da criança na pedagogia, destacou que “essa é uma política muito importante, porque ela vai desenvolver no momento principal da vida da criança e trazer um suporte que muitas vezes a família não tem para dar. Com isso, essa criança se sente acolhida, cuidada, amada, sente a presença de alguém que realmente se importa com ela, principalmente ter essa referência até os seis anos de idade. Trabalhar isso como política é salvar vidas. Como a doutora Zilda Arns dizia, a gente gasta dois reais hoje para não ter que gastar seis reais para fazer algo que deveria ter sido feito no começo e não foi feito. Gravatá está de parabéns, pelo prefeito Joselito Gomes, por estar cuidando das nossas crianças nesse momento da vida delas e ajudando as mães, os pais, a se inteirar dessa política e ser uma colaboradora”.
Josinaldo Leão explicou porque trabalhou essa temática. “Estávamos em um encontro, ano passado, no primeiro ano do Mês da Primeira Infância, e a gente viu o quanto era importante e rico esse tema, porque fala dos direitos da criança e do desenvolvimento dela. Então garantir o direito das crianças é o que a gente vem todos os dias assegurando, com o prefeito, Joselito Gomes, e a secretária de Assistência Social, Viviane Facundes, e a gente pensou: por que não colocar além dos direitos algo relacionado ao desenvolvimento da criança? A partir da garantia desses direitos que estamos vendo, como as praças com brinquedos, as creches que foram abertas e que não tinham, então estamos vendo diversas coisas que garantem esses direitos das crianças e ainda mais podemos ver que isso repercute no seu desenvolvimento. Foi algo pensado para que a gente pudesse garantir a efetivação dos direitos das crianças”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Anderson Souza(SECOM)
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